Um still do filme
The Queen is Dead, de 1986, do cineasta
Derek Jarman. O filme na verdade é um videoclip do maravilhoso album do
The Smiths, cuja capa, inesquecível, tem um sorriso suave do lindo Alain Delon bem novinho. No filme, uma longa sequência do
Morrissey beijando uma caveira, uma vanitas dos anos 1980, mil referências na história da arte, claro, até chegar na performance da
Marina Abramović (que também estava em uma mini-retrospectiva na Bienal de SP).
Quem não ouviu; quem não dançou, não ficou bêbado, não chorou, não queimou fumo, não tomou banho de mar pelado, não se apaixonou... ao som do The Smiths, certamente não viveu os anos 1980. Quem não viu os Derek Jarman, do primeiro,
Sebastiene (1976), ao impressionante e minimalista
Blue (1993), também ficou por fora...
Mas nos anos 2000 a internet oferece uma oportunidade de recuperação, estou baixando os filmes do Derek Jarman pelo Emule, assim pude ver o
The Queen is Dead e rever o
Caravaggio. E também, ao pesquisar na internet para este post, me deparei com uma foto recente, má, do
Morrissey, gordo e muito longe da imagem que eu tenho guardada em minha memória e que está neste still. O tempo é cruel, e a internet sabe ser mais cruel ainda...
É uma imagem de Natal, a vanitas do Morrissey e do Jarman, e um Feliz Natal para todos...
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