sexta-feira, 27 de março de 2009

As vanitas (mais Philippe de Champaigne)





Continuo nos estudos sobre aquela vanitas clássica do pintor Philippe de Champaigne, as ideias novas aparecem, a partir da pintura, a partir do conceito, e é facil ver as duas vertentes; minhas ideias me trazem ao formato dos quadrinhos, do cineminha de tantos desenhos; parti para anotar as ideias, antes em papeis soltos, em telas em branco, sobre elas pinto, enfim (essa vertente aparece nesta ultima tela que mostro aqui, e aparecerá em outras que ainda estão inacabadas). Por outro lado, a pintura, em si, me leva a outros desenrolares. É como o Ivan Serpa, ao dizer que sentiu o gosto do azul, eu sinto o gosto do magenta ao lado do vermelho, do azul ao lodo do verde com uma separação em laranja, enfim... O resultado são pinturas, que se acumulam em meu pequeno apartamento de Brasilia, que breve poderão estar ocupando todos os espaços deste apartamento e que não me deixarão descansar até tentar tudo, seguir pelo pictórico e/ou pelo racional, enfim, "para isso fomos feitos: para lembrar e ser lembrados, para chorar e fazer chorar, para enterrar os nossos mortos" como escreveu Vinícius de Moraes no Poema de Natal.
Estas então são as XXII, XXIII, XIV, XV, da sequencia... e muitas mais virão...

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