Hoje a abertura de Belo Caos, exposição retrospectiva do pintor carioca Jorge Guinle, no MAM-Rio. A exposição, que tem curadoria de Ronaldo Brito e Vanda Klabin, esteve antes em São Paulo, no MAM-SP (onde eu a visitei, magnífica, e comentei aqui no blog) e na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre. Por pouco não veio ao Rio, ao que consta por falta de patrocínio. Felizmente para todos nós, cariocas, especialmente os que puderam conviver com Jorginho em sua curta porém intensa e produtiva carreira, esta questão se resolveu e a exposição, que no Rio está ampliada com mais 19 telas, está abrindo no que seria a sua verdadeira casa, o nosso MAM. Entre as novidades da montagem do Rio, a monumental "A Última Pincelada", com 2x3,40m, que pela primeira vez sai da residência do colecionador João Sattamini.
A epígrafe da exposição é um texto do Ronaldo Brito, que diz muito sobre Jorginho e sua pintura: "Por uma questão de justiça poética, já que o artista partiu tão cedo, as telas de Jorge Guinle decidiram permanecer jovens. Fisicamente até, elas passam a impressão de tinta fresca. Irradiam sempre a mesma vontade de pintar, a mesma vontade de viver, continuam a provocar, a agradar e a desagradar."
E, em paralelo, a Galeria Mercedes Viegas abre no dia 22, próxima 3a.feira, uma exposição dedicada ao artista. Mercedes, que tem formação em museologia, consegue apresentar em sua galeria uma programação que eu diria institucional, intercalando com a programação mais de galeria mesmo, voltada para a arte contemporânea. Foi o caso da exposição do Amilcar de Castro, uma concisa retrospectiva do escultor, e agora certamente o da exposição sobre o Jorge Guinle, que complementará a grande exposição no MAM.
Leia aqui meus comentários sobre a exposição Belo Caos no MAM-SP
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