No Rio, artistas e galerias em preparação para suas participações na SP-arte que vai acontecer na semana que vem. Desta vez iniciarei minha visita à Feira na festa de abertura, dia 13/05, por convite de uma já consolidada galeria carioca com foco em arte contemporânea. Uma conversa com o artista Daniel Murgel, que estará expondo na SP-arte, e que está sensibilizando o meio artístico do Rio para que se lance uma feira análoga, uma "Rio-arte" (talvez outro nome, para evitar confusões com a Rioarte), não concorrendo com o evento paulista mas somando esforços, em períodos diferentes. Uma boa proposta, o Rio merece isso, e não uma Cidade da Música super-faturada e mal acabada, como mostram os jornais cariocas nesta semana.
1- Abertura da exposição do Paulo Vivacqua, na Galeria Artur Fidalgo: instalações sonoras, desenhos e fotografias. Os desenhos/fotografias são projetos ou registros para as instalações sonoras, e menos conhecidos que aquelas, mas muito bons; em alguns desenhos lembrei de aquarelas com notas musicais do saudoso amigo Paulo Garcez; com os traços delicados e expontâneos, são desenhos também "musicais". E as instalações sonoras são sempre um prazer sinestésico; mesmo com o relativo tumulto de uma vernissage concorrida, dá para se viajar nas ondas sonoras; uma delas, um "aquario" com pequenos auto-falantes apoiados em montes de areia preta, me carregou a um mar lindo com areias monazíticas que é como uma Guarapari que conheci nos anos 1970...
2- No Cinema Glória, Vitrine#1, é a primeira de uma série de ocupações da arte contemporânea no local, que fica no subsolo do horrendo monumento a Getúlio Vargas, na Praça do Russell. Desta vez são obras de seis artistas - Adriano Melhem, Alexandre Vogler, Arjan Martins, Geraldo Marcolini, Guga Ferraz e Leonardo Videla, além de um cinejornal com fotos do Leo Videla dedicadas ao processo de criação da própria exposição. A abertura, ontem, foi uma festa com DJs André Amaral e DJ H.
malga | Santa Helena
Há 4 dias
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