Na 5a.feira passada fui à abertura de duas boas exposições, no Baixo Gávea, encontrei amigos, conheci pessoalmente amigos virtuais, conversas inteligentes, tudo contribuiu para uma noite bem agradável, uma festa como costumava ser o Rio e, vejo ainda continua, em lugares e momentos especiais...
Artur Lescher na Galeria Anita Schwartz. No salão monumental da galeria, Máquina, uma escultura de malha e tubos de aço inox, é como que gigantesco tear de ficção-científica; pelos espaços, peças articuladas, em madeira; e no terraço, ao ar livre, enorme colchão de água de um azul profundo é como um mar fluído, onde se pode deitar e flutuar e observar o céu limpo, com estrelas e o Cristo Redentor.
Já Outro vai ser, na Galeria Anna Maria Niemeyer da Praça Santos Dumont, é uma coletiva com obras sobre papel, dos artistas Ana Miguel, Cristina Salgado, Monica Barki e Victor Arruda. A curadoria é do artista Carlos Martins. As diferentes trajetórias dos artistas faz com que as obras sejam bem diferenciadas, do desenho a uma instalação (com papel) da Ana Miguel (Amor a Kafka: relato de viagem), mas a exposição está harmônica e bem interessante.
Já na 6a.feira, no Centro da Cidade, no belo prédio do Centro Cultural da Justiça Federal, a coletiva Vem na Mão apresenta obras de Alê Souto, Antonio Bokel, Bernardo Ramalho, Elvis Almeida, Gustavo Speridião, Julio Castro, Marcelo Eco, Márcio Mitkay, Nueve Polar, Ozi, Paulo Santos, Petite Poupée 7 e Smael. O link entre eles é a temática urbana, a carga gestual e o graffiti, e a sisudez e imponência da arquitetura do prédio contrasta com o frescor e a contemporaneidade da mostra.
Depois, um capuccino da Kopenhagen da Senador Dantas, um luxo!
(para ver as fotos dos vernissages, entre no site do fotógrafo Odir Almeida, www.soartecontemporanea.com)
sábado, 15 de agosto de 2009
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