Continuando os estudos a partir da
vanitas do pintor da escola francesa Philippe de Champaigne, as telas número XI a XV. Principalmente estudos de cor, trazidos das aulas que tive com o grande mestre
José Maria Dias da Cruz. E flutuações em relação à composição: em algumas telas os coadjuvantes (o fundo escuro, a mesa) se agigantam e deixam em segundo plano os protagonistas da pintura do de Champaigne: o esqueleto, o vaso com a flor brotando, a ampulheta. A pintura passa a ser um diálogo, um debate, entre o fundo e a mesa, cores complementares, uma forma abstrata; apesar da perspectiva da mesa, o ilusionismo desaparece; e os objetos sobre a mesa passam a ser fantasmas, linhas dissolvidas na presença maior da pintura, da cor. Em outras, o contrário; quase desenhos, em um gestual feito diretamente do tubo da tinta ou com o carvão. As tintas metálicas, o ouro envelhecido e o prata, que transformam pinturas "expressionistas" em "ícones russos", bidimensionais, brilhantes, preciosos. Estou gostando. Encomendei mais telas, e também em outros tamanhos, uma das propostas de fevereiro é estudar as mudanças na escala.
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