O Rio é maravilhoso, claro. Mas está muito quente.
Um dia belíssimo, mas quente; e ainda por cima a manhã inteira no programa de índio que é fazer vistoria de carro. É preciso, ou então serei vítima fácil de achaques em qualquer operação verão que o governo fizer. E pior que o calor, neste caso, é a inutilidade da manhã perdida: você sabia? que em Brasília não se faz vistoria de carro? e nem por isso vemos circulando carros sem condições de, não mais que aqui.
Enfim.
Na noite, uma agradável surpresa, na adega uma garrafa solitária de um vinho que foi meu companheiro de verões há alguns ano. Um Muscadet Sur Lie, Côtes de Grandlieu, Le Pavillon, Domaine du Haut Bourg. Apesar do nome pomposo, comprado no Zona Sul a um preço bem razoável. Branco, francês, leve, claro. Só que safra de 2005, e eu penso que certamente não resistiu estes 4 quase 5 anos de guarda, deve estar passado, e decido: abro, provo, cuspo e jogo fora.
Não, esta foi a agradável surpresa: está inteiro, está ótimo, mantem o frescor, o aroma de melão e maçã verde, mas ganhou outros aromas mais complexos. Deixou de ser o vinho para acompanhar uma tarde de verão na piscina e se tornou um vinho para uma noite quente desta primavera que mais parece um verão.
Na sessão "limpeza na adega", tenho ainda um Chablis de 2003, mas isso será para outra noite de calor e outro post...
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
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