terça-feira, 29 de maio de 2007

Fotos do Jardim do Poder, no CCBB/BSB




A instalação de Regina Silveira (Mundus Admirabilis) no Pavilhão de Vidro, Sergio Romagnollo e eu, e uma foto ruim da maravilhosa instalação da Laura Lima (Galinhas de Gala, que ao meu ver é a obra que melhor capta as "razões por que Brasília foi historicamente comparada a Versalhes"...)

Jardim do Poder, no CCBB/BSB



A exposição, segundo seu curador, Felipe Chaimovich, "está ordenada como um jardim simétrico, consagrado como 'jardim à francesa' a partir do século XVII. O principal exemplo dessa espécie de paisagismo é o parque de Versalhes. O Eixo Monumental de Brasília espelha a mesma concepção paisagística do jardim à francesa, uma das razões por que Brasília foi historicamente comparada a Versalhes". Participam da exposição: Chelpa Ferro, Gê Orthof, Iran do Espírito Santo, Laura Lima, Lia Chiara, Marcelo Cidade, Marepe, Paulo Bruscky, Regina Silveira (com uma instalação no Pavilhão de Vidro) e Sérgio Romagnollo. O projeto expográfico é de Felipe Tassara. Uma boa exposição. Na foto, o casal entra no espaço da instalação de Gê Orthof.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Em Brasília


Em Brasília, exposição da coleção de Lily de Carvalho, no Museu Nacional, os quadros meio perdidos na arquitetura majestosa do Niemeyer. Um lindo Mabe.
No Museu de Brasília, parte do excelente acervo confinada em uma sala pequena, enquanto os artistas de Brasília ocupam a maior parte do espaço com instalações etc.
No CCBB, que faz a diferença em BSB, rever o Jardim do Poder.
Lindo sábado, sol, temperatura amena, ainda não tão seco. Acredito que haja algum movimento de artes visuais nesta cidade, talvez ligado à UNB, mas ainda não consegui descobrir, um dia talvez eu ache.
Um lindo Museu, o do Niemeyer, porém sem nenhum acervo e de difícil adequação a exposições.
Um simpático Museu, o de Brasília, pouquíssima visitação, excelente acervo, instalações mal conservadas e prováveis falhas em segurança. Tremo de pensar que a linda tela de Iberê Camargo deve dormir no prédio mal viagiado e com infiltrações. A tela da Beatriz Milhazes tem um decascado justo em um campo cor de rosa forte.
Enfim.

domingo, 13 de maio de 2007

No Rio...

Fim de semana no Rio.
Exposições: Nelson Leiner na Silvia Cintra, Cinthia Marcelle na Box 4, Mollica (Ressonâncias) na Galeria 90, Gastão Manoel Henrique na Anna Maria Niemeyer, acervo na Filial da Anna Maria Niemeyer da Praça Santos Dumont (o destaque é para uma pintura óleo sobre tela, grande, do Rodrigo Andrade, O Cubo Preto) e Marcos Veloso na Mercedes Viegas.
No MAM, Caetano de Almeida e as novas aquisições da Coleção Gilberto Chateubriand.
Espero ter tempo, depois, de escrever um pouco sobre cada uma delas.
E... lindos dias, frio, sol, como só o Rio de Janeiro (que continua lindo) tem...

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Virada Cultural e outros

Um bom final de semana em SP. A Virada Cultural, sem dúvida um sucesso, mesmo com o quebra-quebra do show dos Racionais (não sei o que está na cabeça de organizadores de eventos que imaginam que show dos Racionais possa transcorrer sem problemas...). O Centro de SP cheio de gente de todas as tribos, policiamento na medida, tudo muito civilizado... Vi os shows da Praça da Sé (Alceu Valença, Andrey Tosh e Nação Zumbi) e nos intervalos belisquei os DJs do Pátio do Colégio. Domingo fiz uma programação mais light, mas a programação continuou, espalhada pela cidade, bem diversificada e com ótima audiência. Um sucesso. Ainda na programação da Virada Cultural, uma exposição no SESC Cultural sobre Mulheres e a abertura, na Pinacoteca, de uma retrospectiva da Niobe Xandó, com a presença simpática da artista, bem velhinha mas sorridente e amável... No por-de-sol do domingo, subi ao teto de um prédio altissimo nos Jardins, e de lá ficamos vendo a cidade até o horizonte, até onde a vista alcança, como se não houvesse mais natureza que não o Ibirapuera ou o paisagismo dos prédios, como se toda a natureza do mundo fosse "construída" e não "natural".

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Em Sampa novamente

Ontem, Campinas, à noite, a impressão que me deixou foi a de uma São Paulo - viadutos, auto-estradas, só que sem a verticalidade de Sampa.
Reunião em um Hotel com Centro de Convenções que parecia Dubai ou uma espaçonave. E após a reunião conversar sobre Jack The Stripper com um especialista, entre outras coisas, exatamente em Jack... e sair de Campinas e voltar a SP me sentindo precisamente como a 9ª vítima do Stripper...
Hoje, ao entrar no Metrô Consolação para ir trabalhar perto da Estação da Luz, me sentir como um morador... e também me sentir como no Metrô de New York, e pensar que estar em SP é como estar en NYC só que com a vantagem de não precisar obrigatoriamente de falar em inglês...
E assim mais um fim de semana em Sampa, com vasta programação cultural a fazer.
A Virada Cultural, shows em vários lugares do Centro na madrugada de sábado para domingo. O CCBB que ficará (com o Antonio Manuel) aberto durante toda a madrugada acompanhando a Virada. Como uma "movida" madrileña, ou como estar em NYC, mas aqui, ao alcance de uma ponte aérea, uma cidade cosmopolita e que conserva algumas coisas que o Rio está perdendo.
Em SP, de novo.
Depois conto o que vi.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Na Gentil Carioca




Em 2006 estive em uma coletiva de desenho "A Educação!" na galeria A Gentil Carioca, no Rio, com este desenho sobre folhas do Thesouro da Juventude. Os desenhos foram mostrados de uma maneira bem informal, presos na parede sem molduras, e a exposição foi bastante representativa.

Leo 50 anos



A mostra “Leo, 50” apresenta 96 desenhos de Leonilson originalmente publicados na Folha de S. Paulo, entre 1991 e 1993, na coluna de Barbara Gancia. Há ainda rascunhos, esboços, objetos, pequenas maquetes e notas do diário do artista. A mostra ocorre no momento em que Leonilson completaria 50 anos. Ele nasceu em Fortaleza (CE) em 1º de março de 1957 e morreu em São Paulo (SP) em 1993. Curadoria de Ivo Mesquita (de 31/03/07, às 11h, a 03/06/07).
Leonilson 50 anos...
Incrível, o Leonilson faria 50 anos agora... os sobreviventes da Geração 80 hoje estão nesta faixa de idade, e nos anos 1980 eramos tão jovens, achamos que íamos conquistar o mundo...
Leonilson morreu muito jovem, mas o trabalho está aí, como um testemunho da fragilidade do ser humano, dos relacionamentos, da própria vida... e o trabalho frágil, feito em material tênue como o voal, como a vida, permanece, forte, como as verdades, todas as verdades...A exposição é bonita sim mas o Leonilson merece mais, uma grande retrospectiva, que não se limitasse aos desenhos feitos para ilustração da coluna da Folha de São Paulo e dos pequenos formatos e mostrasse as grandes lonas pintadas, os bordados e bordados, as instalações, o conjunto todo...
Grande Leo, de longe continua nos ensinando...